quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia / Séries Iniciais – II Turma 2008-10-28
Professor: Nelson de Luca Pretto
Aluna - Eletícia Pereira Campos

ATIVIDADE RIPE
TEXTO JORNALÍSTICO

CONEXÕES: CIBEPARQUE ANÍSIO TEIXEIRA
IRECÊ/ BAHIA

Projeto bastante inovador que visa disseminar a democratização dos recursos tecnológicos, garantindo o acesso aos meios de produção, às informações digitais, ampliando o seu contexto/ mundo aos bens culturais que lhes são pertinentes. Foi resultado de articulações empreendedoras entre a Universidade Federal da Bahia/UFBA ( Faculdade de Educação/FACED), a Fundação ADM e a Prefeitura Municipal de Irecê, no intuito de promover a inclusão tecnológica numa perspectiva sócio-cultural dos menos favorecidos.
O projeto teve início em 2005, sendo alavancado com a ajuda do BNDES, o qual tinha como intenção investir em iniciativas para a democratização do uso da internet. Conexões foi além, pois tinha como meta não só a garantia do acesso à informação/internet, mas também à democratização dos meios comunicacionais.
A estratégia dominante do projeto Conexões: Cibeparque Anísio Teixeira foi justamente estimular a participação comunitária, no nível da produção. Motivar as comunidades, capacitando essas pessoas no exercício de produção multimidiática, isto é, envolvê-las num processo autônomo de produção de cultura e conhecimento, isto em rede, através de rádios, tevês comunitárias, multimídia, imprensas, páginas na internet, tecendo caminhos de aproximação com o sistema escolar público onde a comunidade está envolvida.
Ainda nesta perspectiva de complexidade social, percebemos um movimento bastante dinâmico no projeto. Junto a ele, está o tabuleiro digital: Espaço público e gratuito de acesso direto a internet, garantindo assim, a tão falada inclusão digital da nova era.
A “conexão” Ponto de Cultura( que compreende uma gama de competências ) e Tabuleiro Digital, na verdade são dois eixos que se interligam.
O Ponto de Cultura já tem realizado várias ações sociais que vêm fazendo realmente a diferença na cidade de Irecê. Serviços como capacitação de jovens em softwares livres, cobertura em eventos( rádio web), produção de vídeo, TV e CDs dentre outros, estão sendo realizados.
Atualmente, através dos articuladores da equipe envolvida no projeto, alguns municípios circunvizinhos adotaram a idéia da inclusão digital, instalando em suas cidades pequenos territórios digitais, como é o caso de Barra do Mendes,
( cidade que fica a sessenta quilômetros de distância de Irecê) e outras que estão com o projeto em andamento.
A semente foi plantada!Já percebemos os frutos!A comunidade, aos poucos se interage e usufrui dos serviços do Cibeparque, principalmente dos territórios digitais. Jovens, “filhos do projeto”, já estão inseridos no mercado de trabalho, alguns deles tornaram-se autônomos prestadores de serviços da área digital e de produção.
A questão cidadania hoje não é mais, algo que se denota apenas do conceito do respeito moral, assistência à saúde de um povo, educação básica... Estamos em um ciberespaço onde sentimos cada vez mais a necessidade de estar, atuar, produzir, conectar. São as novas necessidades que se emergem no âmbito social.
A democratização do uso das tecnologias informacionais e comunicacionais é hoje considerada a democratização da integração social. A sociedade se refaz, ganhando novo perfil. É a era da informação acelerada; da tecnológica, que nos impulsiona a buscar condições de participação efetiva e reais possibilidades de crescimento multicultural.

sábado, 25 de outubro de 2008

EU, PALAVRAS!


Oficina da Palavra Escrita/ Lícia Beltrão e Paula Moreira

Sou Letícia, sou palavras
Sou sentido, emoção
Sou Letícia, sou notícia
Tudo junto é explosão!

Lety, , , Leu
Cia, cadê você?!
O gato comeu!
E o gato? Onde se meteu?

Lety: Levada, Leve, Leal...
Cia : Carinhosa, íntegra, Alegre...
Os dois juntos é canção
Do quarteto animação!



"A noite enegreceu minha alma
mas aí, o dia amanheceu!"

Letícia Campos

A LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA

Universidade Federal da Bahia (UFBA )
Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Séries Iniciais II turma/2008
Professor - Iron Pedreira
Aluna - Eletícia Pereira Campos

TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

A LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA


O Espaço lúdico é entendido como o espaço da representação, da simulação e da concentração, e, com isso, do aprendizado. Por intermédio dos jogos as crianças aprendem a montar estratégias de auto-favorecimento dos lances, aprendem a dominar o instrumento num processo de auto-evolução de suas competências, como organizar e estimular situações de aprendizagens.
Na oficina: Tópicos em Educação Matemática, senti a importância da relação metodológica dos jogos em sala de aula.
Dos joguinhos que aprendi, escolhi, até o momento, dois para aplicar em sala (com grupos 09 e 10): O jogo das boas perguntas e o dominó de quatro cores.
Depois de explicar o procedimento do jogo das boas perguntas, começamos. No início foi muito engraçado, pois as crianças faziam perguntas desconexas, que generalizavam os animas os quais ali estavam expostos. Foi aí que perceberam a importância de se fazer realmente boas perguntas. Com algumas tentativas, perceberam que se não elaborassem as perguntas de forma prática, não tinham chances de acertar. Achei interessante a fala de uma das crianças, ( a Clarice ): ”Professora, tem duas perguntas que eliminam um monte desses animais; que são: É vertebrado? Voa?”
Todos queriam testar suas capacidades de acertos ou de erros. Foi uma experiência muito boa que vivemos nesse dia.
Com a outra turma, o jogo foi mais de concentração. Expliquei, por alto os procedimentos. Ao começar o jogo, foi uma euforia só!: “Estou conseguido”, uns diziam. Outros jogavam calados, na tentativa de encontrar meios para se chegar ao resultado final.
Depois de muitas tentativas frustradas, chamei-os para pensarmos, de forma mais lógica em como fazer para conseguir montar de forma correta as peças em seus respectivos lugares. Expliquei-os que as cores repetidas deveriam ser usadas primeiro. Foi uma experiência boa porque tentávamos juntos, ( eu também estava insegura, pela própria natureza do jogo). Um opinava daqui, outra dali. Com muitas articulações, todos conseguiram montar seus dominós. Foi compensador quando vi, em cada rostinho a alegria de ter superado seus limites cognitivos.
Os jogos são realmente uma oportunidade de auto-crescimento, onde a criança evolui de maneira lúdica e prazerosa. Nessa perspectiva, os jogos são certamente uma linguagem. Não verbal, mas uma linguagem!




TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICAA LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA

PLANEJAMENTO

Escola: Municipal Tenente Wilson Marques Moitinho
Professora: Eletícia Pereira Campos
Disciplina: Matemática
Número Previsto de Aula: 1( para cada série)
Jogos: Jogo das quatro cores e o das boas perguntas

Faixa etária dos alunos: 09 e 10 anos

Tempo estimado: 60 minutos ( 1 hora )

Material necessário: Os matériais do próprio jogo

Jogo das boas perguntas:

Regras do jogo:

*O grupo escolhe um dos animais apresentados;
*O atuante do jogo deverá fazer quatro perguntas que sejam objetivas e bem *feitas a respeito do possível animal escolhido;
*As perguntas devem ser bastante coerentes, no objetivo de a cada pergunta feita eliminam-se vários animais apresentados;
*Na quarta pergunta deve-se perguntar diretamente se o animal escolhido é “tal animal”.


Objetivos:

*Desenvolver a capacidade de elaborar estratégias no jogo;
*Estimular a praticidade e a objetividade nas elaborações das perguntas do jogo;
*Proporcionar a interação e a aprendizagem coletiva.

Conteúdo:

Jogo das boas perguntas





DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

*Em roda, mostrar o jogo e explicar com clareza de detalhes como se proceder no jogo;
*Convidar um aluno para começar o jogo;
*A partir deste, trabalhar as estruturas das perguntas feitas anteriormente;
*Formar os grupos e deixar que eles se sintam à vontade para assimilar as regras do jogo.
*Ao final do jogo, proporcionar momentos de conversa, onde os próprios alunos irão julgar a postura do colega mediante as regras do jogo.


2. Dominó das quatro cores:


Regras do jogo:

*Jogo individual;
*Ao jogar, procurar usar primeiro as peças de cores iguais;
*Não permitir que as cores iguais se toquem por nenhum ângulo, nem tampouco pela diagonal de seus vértices.

Objetivos:

*Desenvolver a capacidade de elaborar estratégias no jogo;
*Estimular a criança a refletir, a partir do lances feitos, a encontrar outros caminhos de acertos;
*Proporcionar a interação e a aprendizagem coletiva.


Conteúdo:

Jogando também se aprende: Dominó das quatro cores



DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

*Explicar, sem muitos detalhes as regras do jogo;
*Após deixá-los jogar por um tempo, chama-los para discutir os meios possíveis de se chegar a uma solução;
*Reiniciar o jogo;
*Socializar as experiências.


Avaliação
Criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas. A partir da análise das pautas, propor novas experiências pautadas nos jogos trabalhados.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O DIREITO À EDUCAAÇÃO E O DEVER DE EDUCAR

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ SÉRIES INICIAIS – II TURMA /2008
PROFESSORAS-Roseli Sá e Paula Moreira
ALUNA - ELETÍCIA PEREIRA CAMPOS


A NOVA LDB. Ranços e Avanços/Pedro Demo


O DIREITO À EDUCAÇÃO E O DEVER DE EDUCAR


A LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96) representa um passo bastante significativo na História da Educação Brasileira. Percebemos nela um processo democratizador onde, apesar dos percalços de suas metas, há um esforço por parte da própria lei em fazer jus à sua intenção socializadora, no que tange à valorização da Educação no país.
O sociólogo, pós-doutor em Sociologia da Educação, Pedro Demo, no livro: A Nova LDB. Ranços e Avanços, faz comentários pertinentes à postura política de educador do então senador e relator da lei, que rege a presente LDB: Darcy Ribeiro.
O que se percebe nas palavras de Pedro Demo é a certeza de que nas articulações consumadas de Darcy Ribeiro há uma enorme vontade de trazer ao país uma Educação de boa qualidade, mas o mesmo denuncia as lacunas, as brechas que essas leis deixam. A partir delas, o processo se torna algo difícil de ser construído.O resultado é uma Educação frágil, vítima de críticas, rotulada como fracassada e vulnerável.
A obrigatoriedade e a gratuidade do ensino até o segundo grau completo (Art.4, II) foi, sem dúvida, um grande avanço. Apesar de ainda não estarmos num patamar satisfatório de qualidade, temos pelo menos a garantia de que “nosso povo” não se encontra mais à margem da ignorância, do analfabetismo, doença que nos corroeu por vários séculos.
Na ânsia de garantir o acesso de todos à educação, o mesmo Art. abre possibilidades de se criar outras formas de alcançar os diferentes níveis de ensino, sem levar em conta o histórico intelectual do aluno. Percebemos aqui, uma proposta de lei que traz grandes conseqüências à vida do sujeito se assim o fizer, pois esse aluno “empurrado” para frente, na ilusão de ascensão do nível intelectual, na verdade, é apenas mais um nos números dos chamados “letrados funcionais” da sociedade vigente.
Sentimos essa problemática na pele, quando convivemos com alunos de ciclos, os quais são promovidos automaticamente, desconsiderando toda a lacuna das competências em que estes se encontram.
Acredito que o ciclo veio na intenção de se repensar a prática pedagógica a qual envolve todo o processo na vida do sujeito. Dessa forma serveria de base para um novo trabalho, visando, a partir daí, as forças e principalmente as fraquesas que impediram de o aluno avançar. Porém, não é o que se vê. Convivemos com uma imensa gama de alunos que deixam o II CICLO( correspondente à quarta série) com as competências ineficientes as suas idades.
É preciso que se repense o resultado da qualidade da nossa Educação. Dados mostram que muita coisa ainda precisa ser revista e analisada. Não basta apenas estipular porcentagens no campo educacional. Necessário se faz pensar em propor políticas às quais envolvam escola, comunidade e professor. Nesta perspectiva, temos uma complexibilidades de ações importantíssimas na busca de soluções para o nosso maior problema, que é dar um real sentido escolar na vida dos nossos alunos. É a busca da real cidadania!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia /Séries Iniciais /Ciclo I Turma II
Professora - Márcea Sales
Aluna - Eletícia P. Campos


Discutir a prática pedagógica atual do professor vem sendo um dos assuntos de grande relevância no campo acadêmico, principalmente nas áreas de licenciaturas.
Acredita-se que os saberes da docência – estes que norteiam muitas vezes o nosso comportamento, a nossa identidade, quanto profissionais - é que definem a nossa postura como professores ativos ou não do processo de ensino-aprendizagem. Nesta perspectiva, ( nós professores), somos o resultado do que nos passaram; de como, através destes, percebemos a vida ou simplesmente entendemos como as coisas funcionam.
Nesse mesmo raciocínio, TOMAZ et al (1996) afirmam esse elo de dependências existenciais entre aluno/professor, professor/aluno. O sujeito, na condição de discípulo(aluno), tende a interiorizar as concepções do mestre, sua forma de ver o mundo, de repassar as informações, de maneira que estas sejam indutivamente reconhecidas na construção dos conhecimentos. É o que eles chamam de “transmissão cultural”, ou seja, temos a tendência a reproduzir o ensino que recebemos dos nossos professores. Segundo os autores, essa crítica à fragmentação dos saberes na formação dos professores deve-se ao fato de que por muito tempo reproduzimos uma cultura equivocada de aprendizagem, onde esta fora construída, num panorama escasso de reflexão, de criticidade, de formação do eu -sujeito pensador e autor do meu próprio conhecimento, inserido no mundo real de possibilidades e impossibilidades. É o que PORLÁN et al (opus cit.) defendem, quando sugerem uma formação para os professores, onde estes possam construir um novo conhecimento profissional baseado na investigação crítica , dando suporte a uma nova aprendizagem metodológica: a da experimentação, fundamentadas em teorias que promovam mudanças inovadoras e reais e que, principalmente venham fazer a diferença na vida dos nossos alunos.
Em meio a toda essa lacuna na Educação atual, ainda nos deparamos com as imensas dificuldades por que passam os educadores. A escola abriu as portas para todos. A sociedade é nitidamente dinâmica e a escola faz parte disso tudo; por isso nos deparamos com uma imensa gama de” problemas a resolver”.O professor ver-se impotente mediante às demandas que a sociedade lhe impõe. Sem um norte maior, este percebe-se frágil e só, na busca constante de soluções que possam satisfazer às exigências atuais.
SCHON (1990), NÓVOA (1992) e ZEICHNER (1993) reforçam a idéia de que o professor deve fazer sua própria história de vida. Refletir sobre ela. Reconstruí-la constantemente. Pensar sua prática de forma a ressignificar suas experiências, resgatando suas memórias, adaptando-as às novas demandas, comparando-as, na tentativa de compreender os significados já construídos, a sua postura quanto educador, investigador, motivador das aprendizagens. Só assim, o professor irá realmente construir sua própria identidade do “eu - educador”, do “eu - profissional ”.
É pertinente enfatizar a importância de uma nova política pedagógica nos cursos de formação para professores: àquela que lhes dê a oportunidade de reflexão intensa sobre sua prática no papel de sujeito aprendente como também no de sujeito formador de opiniões.
O professor se auto-compreendendo, com certeza, compreenderá também os conflitos que lhe cercam,estará mais preparado para superar seus anseios e inseguranças diante das constatações de suas reflexões. Estará assim, contribuindo no processo de formação de alunos pensantes, investigadores, dotados não só de informações, mas de conhecimentos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O EMBATE ENTRE DEFENSORES DA ESCOLA PÚBLICA E PRAVATISTAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Professoras :Roseli Sá e Paula Moreira

Para entendermos a Eduacação Brasisleira é pertinente compreendermos todo nosso histórico ideológico, político-social e até mesmo todos os percalsos por que a nossa educação passou, ao longo do tempo.
Sabemos que a gênese da educação brasileira se deu com a vinda e permanência dos jesuítas .Estes, no cumprimento de suas missões( catequisar) os índios à religião, usou de todo um aparato metodológico de ensinamentos, os quais abriram portas que deram origem às políticas eduacionais centradas ao poder da igreja .Essa centralização passou por vários processos até perder totalmente oo controle de ensino.
Essas mudanças não aconteceram de forma rápida, mas através de manifestos e articulações
que culminaram em várias reformas de leis( Constituições) a partir da década de 20-com o movimento dos liberais_MANIFESTO DA EDUCAÇÃO NOVA, Contituição de 1934,que trouxe de forma tímida algumas mudanças, como a obrigatoriedade do Ensino Primário gratuito, concurso público para o Magistério, fixou percentuais mínimos para a E#ducação, dentre outras; portanto, foi aí que a igreja começou a perder o seu prestígio na liderança educacional.Em 1937 veio o Estado Novo e sua Constituição.Desta vez as reformas educacionais foram mais abranjentes:A Carta Magna atenuou o Estado como Educador, dando liberdade às famílias para escolher onde colocar os seus filhos; em escolas privadas ou públicas( dualismo educacional ).Nesta perspectiva os ricos tinham uma escola propedêutica, com formação geral voltada para o ensino superior e para os pobres, a profissionalização da mão -de-obra, a fim de atender as demandas do mercado interno.
Na década de 40/50, a maiaoria das escolas secundárias particulares estavam nas mãos de católicos.Estes defendiam a idéia de que as famílias é quem realmente deveria escolher a escola dos filhos.Esse fato impediu bastante a evolução educacional da classe menos favorecida que, nesse contexto , mais da metade da população não tinha acesso à escolarização.
Opondo-se a essa postura elitista, novamente os liberais, intelectuais, estudantes e sindicalistas iniciaram a campanha em defesa da escola pública, culminando, em 1959, com o Manifesto dos Educadores, que propunham o fim do protecionismo financeiro do Estado para com as escolas privadas e sua fiscalização.
CONSTITUIÇÃO DE 1988

Chegando aqui, tivemos muitas mudanças ,tanto nas questões ideológicas, como nas sociais:Nas articulações em que antecederam a Constituição, houve conflitos e confrontos entre publicistas e privatistas.Este último com novas feições.Além de grupos católicos, havia também protestantes e empresários de ensino.Ideologicamente, atacavam o Estado, acusando-o de ineficiente e fracassado, na pretenção de mostras sua suposta excelêcia .
É interessante observar os mecanismos de manipulação que havia por trás de tudo isso; pois na verdade, o Estado atribuía privilégios a essas escolas como a imunidade fiscal sobre bens e serviços, bolsas de estudos, detre outros.Foi aí também que se começou a questionar a excelência da escola privada.Dados do Saeb(Brasil,MEC/Inep,1995, mostraram desempenhos semelhantes entre alunos de escolas públicas e particulares.
Dois fatos na educação( na déc. de 80), aconteceram muito que rapidamente:O esfoço que as famílias fizeram para proporcionar um ensino" de qualidade" aos seus filhos, colocando-os em escolas privadas e , devido a crise por que passava o nosso país, vinculada à crise internacional, a retirada desses mesmos filhos dessas instituições para o ingresso em escolas públicas.
A partir daí, vivemos um novo cenário onde percebemos que, embora muita coisa mudou, ainda temos ações educacionais públicas que são de certa forma, tendenciosas à cultura de interesses voltados à elite privilegiada nesse novo perfil panorâmico da Educação vigente.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

" A escola da experiência é a mais educativa".
Moliere

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião

Formada sobre tudo...

Raul Seixas

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

" A multiplicidade de pensamentos completa o homem no que ele tem de maior: O livre arbítrio ". ( Letícia Campos )

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA - A Nova Relação com o Saber

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia/ Séries Iniciais-2008
Professores: Sule Sampaio e Edivaldo Couto
Aluna: Eletícia Pereira Campos

Reflexão Crítica: Texto: Educação e Cibercultura: A nova relação com o saber
Filme: Mestrado da Vida


O filme: Mestrado da Vida nos leva a reflexões instigantes a respeito dos paradigmas formados pela própria sociedade, ao longo de toda a sua história. Durante muito tempo, pensou-se em cultura genuinamente pura, onde a mercê dela estaria apenas determinados grupos sociais, cuja posição “piramidal “ se encontra confortavelmente nos últimos degraus dessa construção imponente, símbolo de ascensão social.
Apesar de serem válidos todos os estudos concernentes aos problemas sociais e às conseqüências que essa “ferida “ acaba deixando na vida das pessoas, o perfil da massa mudou. Esse “homem”, tido antes como ignorante dos saberes da escola, portanto, da vida, conquistou uma nova perspectiva: a auto produção de conhecimentos. Tudo isso só foi possível com a abertura das fronteiras tecnológicas; precisamente, a virtual - por contemplar uma dimensão global do saber.
O filme: Mestrado da Vida contempla essa afirmativa, quando percebemos no rapaz (assaltante) dois mundos totalmente paradoxais. De um lado a falta de informações acadêmicas, do outro, um sujeito crítico e consciente do que ele realmente representa na / pra sociedade. Este é o perfil da camada social comumente chamada de massa.
Com a emergência desse novo ciberespaço, resultado da globalização e de todo o seu processo de progressão tecnológica, emergiu-se também nova ótica de pensamentos no campo da Educação, da Filosofia, da Sociologia, enfim, em todas as áreas onde se estuda o comportamento humano.No campo especialmente educacional ( pois é essa que pretendo aqui considerar - não desmerecendo as outras - mas por seguir uma linha crítica voltada a esse fim ) o aparecimento das tecnologias intelectuais trouxe consigo novos perfis de avaliações, metodologias e essencialmente, um novo estilo de pedagogia: aquele que favorece, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e os aprendizados cooperativos de rede. Isso de certa forma trouxe benefícios para uma gama de pessoas desfavorecidas pelo sistema, mas que encontraram aqui, a chance de se auto-formarem nas áreas acadêmicas; pois esse novo segmento de ensino ( à distância ) vem dando oportunidades a quem não pode, por exemplo, pagar um preço mais alto pelos seus estudos presenciais ou que simplesmente dispõem de pouco tempo para estudar.É o tão conhecido aprendizado aberto e à distancia.O bom de tudo isso é que essa inovada política pedagógica abre caminhos nunca antes considerados.A saber, a articulação coletiva do aprender.Essa parceria entre aluno / aluno; aluno / professor; aluno e meros articuladores virtuais, é que verazmente faz aqui a diferença.Juntos, num processo democratizador na escolha de caminhos por onde passar, o aprendente é protagonista da sua própria história de vida, onde o mesmo se sente autônomo, capaz e e sujeito integrante da tão relatada inteligência coletiva de rede.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

CONEXÃO EMPRESARIAL

Hoje, na era da alta tecnologia, onde tudo gira em torno de uma idéia técnico-científica, a empresa que estiver fora desse contexto, estará fora do crescimento econômico, bem como à margem de qualquer visão global. Todos os mecanismos de conexão virtual(seja ele internet, intranet, extranet...)são recursos primordiais no mundo dos negócios. Uma organização que trabalha com esses mecanismos tem grandes oportunidades e chances de crescimento. A parceria desses instrumentos virtuais promove à empresa a alavancar uma alta organização em todo o movimento empresarial, pois proporciona planejamento, articulação, parcerias e acima de tudo isso, torna a empresa um diferencial competitivo.
Letícia Campos