segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

FESTA DA PALAVRA

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia / Séries Iniciais – II Turma 2008-10-28
Professoras: Lícia Beltrão e Paula Moreira
Aluna - Eletícia Pereira Campos




RELATO DA OFICINA DA PALAVRA ESCRITA


As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
Victor Hugo


A preparação para a festa da palavra foi cheia de muita criatividade. Cuidamos de tudo para que na festa não faltasse nada. Cuidamos do coquetel, bolos, tortas, salgados, poesias, músicas, discursos e várias outras homenagens para que dona palavra se sentisse orgulhosa em seus feitos.

O dia da festa foi um dia de muita alegria para todos nós. Antes de começar, até então não sabíamos de que forma iríamos conduzir as apresentações dos trabalhos. Era uma sensação interessante. Nós, que preparamos tudo para a senhora palavra, não sabíamos ao certo como homenageá-la naquele momento. Foi aí que a professora Paula Moreira nos falou que iria conduzir o roteiro da festa.

Cada homenagem feita à palavra era uma surpresa. Dividimos os grupos, onde cada um iria mostrar sua gratidão à Palavra através de apresentações honrosas à excelentíssima. Tudo foi feito com muito carinho. Antes mesmo da festa, convidamos, através de manchetes do Jornal e da Rádio, todos a participarem da nossa festa, inclusive grandes nomes da nossa literatura tiveram o privilégio de serem convidados.

Tudo na festa inspirava alegria. Cada homenagem feita tinha um toque especial de gratidão pela grandeza e bondade que a senhora Palavra tem nos dispensado ao longo de sua existência. As vinhetas, os cartões de convite delicadamente confeccionados e direcionados aos grandes e ilustres representantes da nossa literatura, as receitas, os poemas feitos especialmente para ela, todas as homenagens foram feitas com muito carinho e alegria.

domingo, 16 de novembro de 2008

OFICINA DA PALAVRA ESCRITA
PROFESSORAS:PAULA MOREIRA E LÍCIA BELTRÃO

Palavras
Titãs

Composição: Marcelo Fromer / Sérgio Britto
Palavras não são más

Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavra eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não têm cor
Palavras não têm culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol

sábado, 15 de novembro de 2008

OFICINA DA PALAVRA ESCRITA
PROFESSORAS: LÍCIA BELTRÃO E PAULA MOREIRA
ALUNA: ELETÍCIA CAMPOS

DISCURSO OFERECIDO À EXCELENTÍSSIMA "PALAVRA"

Querida palavra!

Incumbiram-me de uma grandiosa responsabilidade:Escrever para sua excelência; e aí não sei exatamente que letras juntar, que palavras escolher, que sentido dar à palavra para falar dela mesma, que és tu.
Acho que vou começar falando do início da tua história...
Tu surgiste da necessidade de comunicação.Bem, pensando melhor tua história é realmente muito antiga.Confundo-me em minhas hipóteses de tua gênese.Penso que antes do mundo ser mundo; quando estávamos em formações astrológicas, em combinações de gases e átonos que formavam isso, que formavam aquilo...Lá tu estavas:intacta, muda; porém viva, ofuscante, esperando apenas o teu momento.O teu som era fatalmente inevitável; pois a existência concreta das coisas nada mais é que tua existência em eminência de nascimento.
Diferentemente de nós, seres vulneravelmente humanos, tu surges grande, autônoma; ao mesmo tempo que estás sempre às ordens de que te cria.Humildemente, tu te entregas às vontades e caprichos do teu criador.
Esse ser que é humano, frágil e finito tem o poder de inventar "palavras"!
Palavras que criam outras palavras.Estas, por sua vez, se recria, se transforma, se fragmentam, se completam...e nesse processo de construção e reconstrução, vamos tecendo a história do mundo, do imaginável e do inimaginável.
Que palavras posso aqui trazer para, no mínimo, lembrar a tua polivalência?
Multifuncionalidade?Metamofose?Criatividade?Dinamismo?Arte?Curiosidade?Invenção?Reconstrução?Flexibilibade?Humildade?
Tu és poli, ó palavra!
O super, o multi e os vários outros "infinitos" prefixos não denotam a grandeza que é tua, por excelência!
Obrigada por fazer parte de nós!
Universidade Federal da Bahia(UFBA)
Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Séries Iniciais/ II Turma 2008
Alunos: Eletícia P.Campos e Derisval S.S. Rocha

ATIVIDADE RIPE
PROFESSOR - NELSON PRETO

Projeto“Versos em verso”

“Um homem sem sonhos não tem transformação
e um homem sem transformação
Não realiza sonhos”.

Irecê-Bahia
Escola Municipal Tenente Wilsom Marques Moitinho 2008

TÍTULO: Versos em verso

ASSUNTO: Poemas
SÉRIE: Grupo 10( II ciclo )

TEMPO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO: 01 ano para avaliação e possíveis ajustes.

1. Competência:

Possibilitar que os alunos utilizem a língua: Leitura, Escrita e Expressão Oral, como instrumentos de ampliação das suas capacidades e como elementos constituidores de si mesmos, enquanto sujeitos cognocentes que participam ativamente do mundo em que estão inscritos, tendo acesso a bens culturais.

Justificativa:

A intenção maior deste projeto é formar admiradores ativos da poesia.
Em geral, os adolescentes estão bastante desligados da linguagem estética literária. Neste sentido, a escola tem feito muito pouco, deixando aí, um déficit muito grande durante a vida estudantil do aluno. É preciso que haja mais preocupação por parte da Escola com relação às habilidades cognocentes do sujeito, pois é a Escola o referencial que faz a diferença na formação crítica, social e pessoal de cada cidadão.Será possível também, descobrir talentos no decorrer do projeto; sem deixarmos de levar em conta a possibilidade rica a qual teremos que é proporcionar às crianças a oportunidade de conhecer seus poetas conterrâneos, uma vez que esse trabalho norteará também os poetas locais com a intenção de valorizar e divulgar nossa própria cultura literária.

Objetivo Geral:

Desenvolver a linguagem verbal poética, esta que possibilita ao homem, representar a realidade física e social onde ele está inserido, possibilitando não só a autonomia do pensamento e das ações próprias, como também a capacidade de percepção crítica diante de um contexto alheio (de qualquer natureza).

Objetivos específicos:

*Canalizar o sentido conceitual prático de poesia;
* Conhecer as características da poesia;
* Apreciar a Linguagem poética;
* Desenvolver as competências: Leitura, Interpretação, Oralidade e Escrita;
* Conhecer e valorizar os poetas da terra( poetas locais );
* Incentivar o prazer pela leitura de textos poéticos; bem como despertar no aluno, o desejo de compor suas próprias poesias;
* Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
* Desenvolver a capacidade de se auto-expressar, tendo confiança em si mesmo;
* Perceber e adotar a postura correta no papel de declamador( falar em tom oratório);
* Presenciar atos de leitura e escrita;
* Socializar experiência de leitura;
*Assumir uma atitude curiosa frente à leitura;
*Desenvolver a ação corporal.

5. Conteúdos:

* Leituras e análises de textos poéticos;
* Realização de coquetéis de poesia(sem análise das escolas literárias que antecederam o Modernismo);
* Releitura crítica dos poemas através da Arte;
* Apresentação e interação com as “Poesias da Terra”(poetas locais);
* Pesquisas;
* Realização de Recital;
* Produção de cedê;
* Concurso de Poesia;

6. Orientações Didáticas:
* Levantamento prévio da concepção individual de poesia num contexto geral;
* Discussão sobre as marcas gráficas de um poema:- Características dos versos/ estrofes e rimas;- Poema formal/ Poema simplista;
* Abordagem do contexto social da época de diversos poemas: Século passado e Século atual;
* Apresentação de diversas poesias e texto contínuos para análise e discernimento dos poemas;
* Promover o uso de dicionário para que ampliem o vocabulário e compreendam melhor o sentido da poesia;
* Incluir a participação dos alunos a cada retomado do planejamento do projeto.

7. Metodologia

(Etapas previstas):
* Levantamento dos conhecimentos prévios do aluno a respeito do tema” poesia”;
* Apresentação do projeto bem como das etapas que serão trabalhadas e da culminância: Um Recital no final do ano letivo;
* Abrir etapas para sugestões e possíveis ajustes das etapas previstas;
* Estipular um dia por semana para trabalhar o projeto;
* Roda de leitura: ”Coquetel de poesias” - Oferecer vários livros de poesia e propor um recital em sala de aula;

OBS: Este primeiro momento dará uma visão segura da finalidade do projeto, que é dar ao adolescente/criança, a oportunidade de interação com o mundo poético. Neste sentido, não há tempo determinado para a realização do mesmo; nem tampouco nas próximas etapas a seguir.
* Trabalhar o contexto poético-literário de forma eclética, identificando as características e particularidades dos gêneros... ;* Interação com o “mundo” poético: primeiras declamações( neste primeiro momento, as declamações serão feitas pelo professor - uma forma de passar segurança e confiança aos alunos; em seguida, eles mesmos irão escolher suas poesias para as declamações);
* Propor releituras críticas( através da Arte) de poemas que eles mais se identificam;* Visita ao Tabuleiro Digital ( Pesquisa /Poetas consagrados );
* Realização de pesquisas: ”Descobrindo os poetas da terra”(poetas da nossa região);* Execução de oficinas voltadas à arte poética;* Promoções de Recitais a cada quinzena do mês( em sala de aula);
* Ter como rotina, interpretação de poemas;
* Propor temas para a criação de pequenos poemas;
* Promover o Concurso de Poesia(por maturidade das séries);
* Socialização das poesias criadas através de:-Um Recital especial(Para toda a escola);-A Edição de um Livro, onde o mesmo levará o nome do projeto: ”Versos em verso”;-Escolha dos Declamadores( feita por eles) para a gravação do cedê.Neste cedê, haverá a participação dos poemas criados pelos alunos, juntamente com vários poemas de autores renomados.;* Divulgação do projeto, (especialmente da edição do livro e da gravação do cedê), feita em parceria com a Rádio Web ( Projeto CIBEPARQUE/Anísio Teixeira/ Irecê);
* Edição dos poemas no jornal: O Brasileirinho - jornalzinho infanto-juvenil da cidade de Irecê e Microrregião;
* Confeccionar o pátio da Escola com as poesias consagradas(de poetas famosos), juntamente com as poesias criadas pelos alunos durante todo o ano, as dos nossos poetas locais e os da microrregião.

8. Sugestões para trabalho interdisciplinar:

- O professor de Inglês poderá pedir a tradução de algum poema escolhido por ele mesmo ou pelos alunos. Com a ajuda do professor de História, poderá ser feita a contextualização de alguns poemas de época, como por exemplo, “O Navio Negreiro”, de Castro Alves, que denuncia o sofrimento a que eram submetidos os negros ao serem transportados da África para o Brasil.
Arte: Releitura artística de poemas escolhidos por eles mesmos; peça teatral(Sarau)...OBS: As sugestões acima poderão ser ampliadas e transportadas para as outras matérias, de acordo a combinação dos professores nos planejamentos.

9. Avaliação:Trabalhos (em grupo);*Apresentações(Recital);

* Confecções de painéis;
* Avaliação escrita;
* Solicitação de poemas feitos por eles mesmos;
* Peças teatrais (contextualização);
* Pesquisas
Outros...

10. Organização da sala:

Sala “U” ou em círculo.

OBS: O professor querendo, poderá sair com os alunos para aula ao ar livre sempre que achar conveniente.

11. Recursos Didáticos:

* O material comum de sala de aula;
* Papel metro;* Giz colorido;
* Cartolina;* Caixa de som, microfones;
* Pincel atômico;
* Outros...

*RECURSOS TECNOLÓGICOS:

Máquina digital;
Rádio Web (gravação do cedê e divulgação dos poemas );
Tabuleiro Digital

12. CULMINÃNCIA:

*A gravação de um cedê feita pelos alunos, através do Projeto /Irecê-Ba- CIBEPARQUE - ANÍSIO TEIXEIRA.
*Visita dos alunos às demais salas de aula da Escola para a realização de um pequeno sarau (filmado).

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

As sugestões para trabalhos interdisciplinares estão no projeto caso algum colega queira trabalhar junto comigo e o professorDerisval Rocha.*É importante ressaltar a importância do uso dos recursos tecnológicos no decorrer do projeto; como, por exemplo, trabalhos de declamações filmados, vídeo-clipes, exploração do Tabuleiro Digital nas pesquisas, a Rádio Web com seus serviços disponíveis ( divulgação do projeto, gravação do cedê e até um suposto programa voltado a esse fim).

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia / Séries Iniciais – II Turma 2008-10-28
Professor: Nelson de Luca Pretto
Aluna - Eletícia Pereira Campos

ATIVIDADE RIPE
TEXTO JORNALÍSTICO

CONEXÕES: CIBEPARQUE ANÍSIO TEIXEIRA
IRECÊ/ BAHIA

Projeto bastante inovador que visa disseminar a democratização dos recursos tecnológicos, garantindo o acesso aos meios de produção, às informações digitais, ampliando o seu contexto/ mundo aos bens culturais que lhes são pertinentes. Foi resultado de articulações empreendedoras entre a Universidade Federal da Bahia/UFBA ( Faculdade de Educação/FACED), a Fundação ADM e a Prefeitura Municipal de Irecê, no intuito de promover a inclusão tecnológica numa perspectiva sócio-cultural dos menos favorecidos.
O projeto teve início em 2005, sendo alavancado com a ajuda do BNDES, o qual tinha como intenção investir em iniciativas para a democratização do uso da internet. Conexões foi além, pois tinha como meta não só a garantia do acesso à informação/internet, mas também à democratização dos meios comunicacionais.
A estratégia dominante do projeto Conexões: Cibeparque Anísio Teixeira foi justamente estimular a participação comunitária, no nível da produção. Motivar as comunidades, capacitando essas pessoas no exercício de produção multimidiática, isto é, envolvê-las num processo autônomo de produção de cultura e conhecimento, isto em rede, através de rádios, tevês comunitárias, multimídia, imprensas, páginas na internet, tecendo caminhos de aproximação com o sistema escolar público onde a comunidade está envolvida.
Ainda nesta perspectiva de complexidade social, percebemos um movimento bastante dinâmico no projeto. Junto a ele, está o tabuleiro digital: Espaço público e gratuito de acesso direto a internet, garantindo assim, a tão falada inclusão digital da nova era.
A “conexão” Ponto de Cultura( que compreende uma gama de competências ) e Tabuleiro Digital, na verdade são dois eixos que se interligam.
O Ponto de Cultura já tem realizado várias ações sociais que vêm fazendo realmente a diferença na cidade de Irecê. Serviços como capacitação de jovens em softwares livres, cobertura em eventos( rádio web), produção de vídeo, TV e CDs dentre outros, estão sendo realizados.
Atualmente, através dos articuladores da equipe envolvida no projeto, alguns municípios circunvizinhos adotaram a idéia da inclusão digital, instalando em suas cidades pequenos territórios digitais, como é o caso de Barra do Mendes,
( cidade que fica a sessenta quilômetros de distância de Irecê) e outras que estão com o projeto em andamento.
A semente foi plantada!Já percebemos os frutos!A comunidade, aos poucos se interage e usufrui dos serviços do Cibeparque, principalmente dos territórios digitais. Jovens, “filhos do projeto”, já estão inseridos no mercado de trabalho, alguns deles tornaram-se autônomos prestadores de serviços da área digital e de produção.
A questão cidadania hoje não é mais, algo que se denota apenas do conceito do respeito moral, assistência à saúde de um povo, educação básica... Estamos em um ciberespaço onde sentimos cada vez mais a necessidade de estar, atuar, produzir, conectar. São as novas necessidades que se emergem no âmbito social.
A democratização do uso das tecnologias informacionais e comunicacionais é hoje considerada a democratização da integração social. A sociedade se refaz, ganhando novo perfil. É a era da informação acelerada; da tecnológica, que nos impulsiona a buscar condições de participação efetiva e reais possibilidades de crescimento multicultural.

sábado, 25 de outubro de 2008

EU, PALAVRAS!


Oficina da Palavra Escrita/ Lícia Beltrão e Paula Moreira

Sou Letícia, sou palavras
Sou sentido, emoção
Sou Letícia, sou notícia
Tudo junto é explosão!

Lety, , , Leu
Cia, cadê você?!
O gato comeu!
E o gato? Onde se meteu?

Lety: Levada, Leve, Leal...
Cia : Carinhosa, íntegra, Alegre...
Os dois juntos é canção
Do quarteto animação!



"A noite enegreceu minha alma
mas aí, o dia amanheceu!"

Letícia Campos

A LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA

Universidade Federal da Bahia (UFBA )
Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Séries Iniciais II turma/2008
Professor - Iron Pedreira
Aluna - Eletícia Pereira Campos

TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

A LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA


O Espaço lúdico é entendido como o espaço da representação, da simulação e da concentração, e, com isso, do aprendizado. Por intermédio dos jogos as crianças aprendem a montar estratégias de auto-favorecimento dos lances, aprendem a dominar o instrumento num processo de auto-evolução de suas competências, como organizar e estimular situações de aprendizagens.
Na oficina: Tópicos em Educação Matemática, senti a importância da relação metodológica dos jogos em sala de aula.
Dos joguinhos que aprendi, escolhi, até o momento, dois para aplicar em sala (com grupos 09 e 10): O jogo das boas perguntas e o dominó de quatro cores.
Depois de explicar o procedimento do jogo das boas perguntas, começamos. No início foi muito engraçado, pois as crianças faziam perguntas desconexas, que generalizavam os animas os quais ali estavam expostos. Foi aí que perceberam a importância de se fazer realmente boas perguntas. Com algumas tentativas, perceberam que se não elaborassem as perguntas de forma prática, não tinham chances de acertar. Achei interessante a fala de uma das crianças, ( a Clarice ): ”Professora, tem duas perguntas que eliminam um monte desses animais; que são: É vertebrado? Voa?”
Todos queriam testar suas capacidades de acertos ou de erros. Foi uma experiência muito boa que vivemos nesse dia.
Com a outra turma, o jogo foi mais de concentração. Expliquei, por alto os procedimentos. Ao começar o jogo, foi uma euforia só!: “Estou conseguido”, uns diziam. Outros jogavam calados, na tentativa de encontrar meios para se chegar ao resultado final.
Depois de muitas tentativas frustradas, chamei-os para pensarmos, de forma mais lógica em como fazer para conseguir montar de forma correta as peças em seus respectivos lugares. Expliquei-os que as cores repetidas deveriam ser usadas primeiro. Foi uma experiência boa porque tentávamos juntos, ( eu também estava insegura, pela própria natureza do jogo). Um opinava daqui, outra dali. Com muitas articulações, todos conseguiram montar seus dominós. Foi compensador quando vi, em cada rostinho a alegria de ter superado seus limites cognitivos.
Os jogos são realmente uma oportunidade de auto-crescimento, onde a criança evolui de maneira lúdica e prazerosa. Nessa perspectiva, os jogos são certamente uma linguagem. Não verbal, mas uma linguagem!




TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICAA LUDICIDADE DOS JOGOS NA MATEMÁTICA

PLANEJAMENTO

Escola: Municipal Tenente Wilson Marques Moitinho
Professora: Eletícia Pereira Campos
Disciplina: Matemática
Número Previsto de Aula: 1( para cada série)
Jogos: Jogo das quatro cores e o das boas perguntas

Faixa etária dos alunos: 09 e 10 anos

Tempo estimado: 60 minutos ( 1 hora )

Material necessário: Os matériais do próprio jogo

Jogo das boas perguntas:

Regras do jogo:

*O grupo escolhe um dos animais apresentados;
*O atuante do jogo deverá fazer quatro perguntas que sejam objetivas e bem *feitas a respeito do possível animal escolhido;
*As perguntas devem ser bastante coerentes, no objetivo de a cada pergunta feita eliminam-se vários animais apresentados;
*Na quarta pergunta deve-se perguntar diretamente se o animal escolhido é “tal animal”.


Objetivos:

*Desenvolver a capacidade de elaborar estratégias no jogo;
*Estimular a praticidade e a objetividade nas elaborações das perguntas do jogo;
*Proporcionar a interação e a aprendizagem coletiva.

Conteúdo:

Jogo das boas perguntas





DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

*Em roda, mostrar o jogo e explicar com clareza de detalhes como se proceder no jogo;
*Convidar um aluno para começar o jogo;
*A partir deste, trabalhar as estruturas das perguntas feitas anteriormente;
*Formar os grupos e deixar que eles se sintam à vontade para assimilar as regras do jogo.
*Ao final do jogo, proporcionar momentos de conversa, onde os próprios alunos irão julgar a postura do colega mediante as regras do jogo.


2. Dominó das quatro cores:


Regras do jogo:

*Jogo individual;
*Ao jogar, procurar usar primeiro as peças de cores iguais;
*Não permitir que as cores iguais se toquem por nenhum ângulo, nem tampouco pela diagonal de seus vértices.

Objetivos:

*Desenvolver a capacidade de elaborar estratégias no jogo;
*Estimular a criança a refletir, a partir do lances feitos, a encontrar outros caminhos de acertos;
*Proporcionar a interação e a aprendizagem coletiva.


Conteúdo:

Jogando também se aprende: Dominó das quatro cores



DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

*Explicar, sem muitos detalhes as regras do jogo;
*Após deixá-los jogar por um tempo, chama-los para discutir os meios possíveis de se chegar a uma solução;
*Reiniciar o jogo;
*Socializar as experiências.


Avaliação
Criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas. A partir da análise das pautas, propor novas experiências pautadas nos jogos trabalhados.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O DIREITO À EDUCAAÇÃO E O DEVER DE EDUCAR

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ SÉRIES INICIAIS – II TURMA /2008
PROFESSORAS-Roseli Sá e Paula Moreira
ALUNA - ELETÍCIA PEREIRA CAMPOS


A NOVA LDB. Ranços e Avanços/Pedro Demo


O DIREITO À EDUCAÇÃO E O DEVER DE EDUCAR


A LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96) representa um passo bastante significativo na História da Educação Brasileira. Percebemos nela um processo democratizador onde, apesar dos percalços de suas metas, há um esforço por parte da própria lei em fazer jus à sua intenção socializadora, no que tange à valorização da Educação no país.
O sociólogo, pós-doutor em Sociologia da Educação, Pedro Demo, no livro: A Nova LDB. Ranços e Avanços, faz comentários pertinentes à postura política de educador do então senador e relator da lei, que rege a presente LDB: Darcy Ribeiro.
O que se percebe nas palavras de Pedro Demo é a certeza de que nas articulações consumadas de Darcy Ribeiro há uma enorme vontade de trazer ao país uma Educação de boa qualidade, mas o mesmo denuncia as lacunas, as brechas que essas leis deixam. A partir delas, o processo se torna algo difícil de ser construído.O resultado é uma Educação frágil, vítima de críticas, rotulada como fracassada e vulnerável.
A obrigatoriedade e a gratuidade do ensino até o segundo grau completo (Art.4, II) foi, sem dúvida, um grande avanço. Apesar de ainda não estarmos num patamar satisfatório de qualidade, temos pelo menos a garantia de que “nosso povo” não se encontra mais à margem da ignorância, do analfabetismo, doença que nos corroeu por vários séculos.
Na ânsia de garantir o acesso de todos à educação, o mesmo Art. abre possibilidades de se criar outras formas de alcançar os diferentes níveis de ensino, sem levar em conta o histórico intelectual do aluno. Percebemos aqui, uma proposta de lei que traz grandes conseqüências à vida do sujeito se assim o fizer, pois esse aluno “empurrado” para frente, na ilusão de ascensão do nível intelectual, na verdade, é apenas mais um nos números dos chamados “letrados funcionais” da sociedade vigente.
Sentimos essa problemática na pele, quando convivemos com alunos de ciclos, os quais são promovidos automaticamente, desconsiderando toda a lacuna das competências em que estes se encontram.
Acredito que o ciclo veio na intenção de se repensar a prática pedagógica a qual envolve todo o processo na vida do sujeito. Dessa forma serveria de base para um novo trabalho, visando, a partir daí, as forças e principalmente as fraquesas que impediram de o aluno avançar. Porém, não é o que se vê. Convivemos com uma imensa gama de alunos que deixam o II CICLO( correspondente à quarta série) com as competências ineficientes as suas idades.
É preciso que se repense o resultado da qualidade da nossa Educação. Dados mostram que muita coisa ainda precisa ser revista e analisada. Não basta apenas estipular porcentagens no campo educacional. Necessário se faz pensar em propor políticas às quais envolvam escola, comunidade e professor. Nesta perspectiva, temos uma complexibilidades de ações importantíssimas na busca de soluções para o nosso maior problema, que é dar um real sentido escolar na vida dos nossos alunos. É a busca da real cidadania!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia /Séries Iniciais /Ciclo I Turma II
Professora - Márcea Sales
Aluna - Eletícia P. Campos


Discutir a prática pedagógica atual do professor vem sendo um dos assuntos de grande relevância no campo acadêmico, principalmente nas áreas de licenciaturas.
Acredita-se que os saberes da docência – estes que norteiam muitas vezes o nosso comportamento, a nossa identidade, quanto profissionais - é que definem a nossa postura como professores ativos ou não do processo de ensino-aprendizagem. Nesta perspectiva, ( nós professores), somos o resultado do que nos passaram; de como, através destes, percebemos a vida ou simplesmente entendemos como as coisas funcionam.
Nesse mesmo raciocínio, TOMAZ et al (1996) afirmam esse elo de dependências existenciais entre aluno/professor, professor/aluno. O sujeito, na condição de discípulo(aluno), tende a interiorizar as concepções do mestre, sua forma de ver o mundo, de repassar as informações, de maneira que estas sejam indutivamente reconhecidas na construção dos conhecimentos. É o que eles chamam de “transmissão cultural”, ou seja, temos a tendência a reproduzir o ensino que recebemos dos nossos professores. Segundo os autores, essa crítica à fragmentação dos saberes na formação dos professores deve-se ao fato de que por muito tempo reproduzimos uma cultura equivocada de aprendizagem, onde esta fora construída, num panorama escasso de reflexão, de criticidade, de formação do eu -sujeito pensador e autor do meu próprio conhecimento, inserido no mundo real de possibilidades e impossibilidades. É o que PORLÁN et al (opus cit.) defendem, quando sugerem uma formação para os professores, onde estes possam construir um novo conhecimento profissional baseado na investigação crítica , dando suporte a uma nova aprendizagem metodológica: a da experimentação, fundamentadas em teorias que promovam mudanças inovadoras e reais e que, principalmente venham fazer a diferença na vida dos nossos alunos.
Em meio a toda essa lacuna na Educação atual, ainda nos deparamos com as imensas dificuldades por que passam os educadores. A escola abriu as portas para todos. A sociedade é nitidamente dinâmica e a escola faz parte disso tudo; por isso nos deparamos com uma imensa gama de” problemas a resolver”.O professor ver-se impotente mediante às demandas que a sociedade lhe impõe. Sem um norte maior, este percebe-se frágil e só, na busca constante de soluções que possam satisfazer às exigências atuais.
SCHON (1990), NÓVOA (1992) e ZEICHNER (1993) reforçam a idéia de que o professor deve fazer sua própria história de vida. Refletir sobre ela. Reconstruí-la constantemente. Pensar sua prática de forma a ressignificar suas experiências, resgatando suas memórias, adaptando-as às novas demandas, comparando-as, na tentativa de compreender os significados já construídos, a sua postura quanto educador, investigador, motivador das aprendizagens. Só assim, o professor irá realmente construir sua própria identidade do “eu - educador”, do “eu - profissional ”.
É pertinente enfatizar a importância de uma nova política pedagógica nos cursos de formação para professores: àquela que lhes dê a oportunidade de reflexão intensa sobre sua prática no papel de sujeito aprendente como também no de sujeito formador de opiniões.
O professor se auto-compreendendo, com certeza, compreenderá também os conflitos que lhe cercam,estará mais preparado para superar seus anseios e inseguranças diante das constatações de suas reflexões. Estará assim, contribuindo no processo de formação de alunos pensantes, investigadores, dotados não só de informações, mas de conhecimentos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O EMBATE ENTRE DEFENSORES DA ESCOLA PÚBLICA E PRAVATISTAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Professoras :Roseli Sá e Paula Moreira

Para entendermos a Eduacação Brasisleira é pertinente compreendermos todo nosso histórico ideológico, político-social e até mesmo todos os percalsos por que a nossa educação passou, ao longo do tempo.
Sabemos que a gênese da educação brasileira se deu com a vinda e permanência dos jesuítas .Estes, no cumprimento de suas missões( catequisar) os índios à religião, usou de todo um aparato metodológico de ensinamentos, os quais abriram portas que deram origem às políticas eduacionais centradas ao poder da igreja .Essa centralização passou por vários processos até perder totalmente oo controle de ensino.
Essas mudanças não aconteceram de forma rápida, mas através de manifestos e articulações
que culminaram em várias reformas de leis( Constituições) a partir da década de 20-com o movimento dos liberais_MANIFESTO DA EDUCAÇÃO NOVA, Contituição de 1934,que trouxe de forma tímida algumas mudanças, como a obrigatoriedade do Ensino Primário gratuito, concurso público para o Magistério, fixou percentuais mínimos para a E#ducação, dentre outras; portanto, foi aí que a igreja começou a perder o seu prestígio na liderança educacional.Em 1937 veio o Estado Novo e sua Constituição.Desta vez as reformas educacionais foram mais abranjentes:A Carta Magna atenuou o Estado como Educador, dando liberdade às famílias para escolher onde colocar os seus filhos; em escolas privadas ou públicas( dualismo educacional ).Nesta perspectiva os ricos tinham uma escola propedêutica, com formação geral voltada para o ensino superior e para os pobres, a profissionalização da mão -de-obra, a fim de atender as demandas do mercado interno.
Na década de 40/50, a maiaoria das escolas secundárias particulares estavam nas mãos de católicos.Estes defendiam a idéia de que as famílias é quem realmente deveria escolher a escola dos filhos.Esse fato impediu bastante a evolução educacional da classe menos favorecida que, nesse contexto , mais da metade da população não tinha acesso à escolarização.
Opondo-se a essa postura elitista, novamente os liberais, intelectuais, estudantes e sindicalistas iniciaram a campanha em defesa da escola pública, culminando, em 1959, com o Manifesto dos Educadores, que propunham o fim do protecionismo financeiro do Estado para com as escolas privadas e sua fiscalização.
CONSTITUIÇÃO DE 1988

Chegando aqui, tivemos muitas mudanças ,tanto nas questões ideológicas, como nas sociais:Nas articulações em que antecederam a Constituição, houve conflitos e confrontos entre publicistas e privatistas.Este último com novas feições.Além de grupos católicos, havia também protestantes e empresários de ensino.Ideologicamente, atacavam o Estado, acusando-o de ineficiente e fracassado, na pretenção de mostras sua suposta excelêcia .
É interessante observar os mecanismos de manipulação que havia por trás de tudo isso; pois na verdade, o Estado atribuía privilégios a essas escolas como a imunidade fiscal sobre bens e serviços, bolsas de estudos, detre outros.Foi aí também que se começou a questionar a excelência da escola privada.Dados do Saeb(Brasil,MEC/Inep,1995, mostraram desempenhos semelhantes entre alunos de escolas públicas e particulares.
Dois fatos na educação( na déc. de 80), aconteceram muito que rapidamente:O esfoço que as famílias fizeram para proporcionar um ensino" de qualidade" aos seus filhos, colocando-os em escolas privadas e , devido a crise por que passava o nosso país, vinculada à crise internacional, a retirada desses mesmos filhos dessas instituições para o ingresso em escolas públicas.
A partir daí, vivemos um novo cenário onde percebemos que, embora muita coisa mudou, ainda temos ações educacionais públicas que são de certa forma, tendenciosas à cultura de interesses voltados à elite privilegiada nesse novo perfil panorâmico da Educação vigente.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

" A escola da experiência é a mais educativa".
Moliere

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião

Formada sobre tudo...

Raul Seixas

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

" A multiplicidade de pensamentos completa o homem no que ele tem de maior: O livre arbítrio ". ( Letícia Campos )

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA - A Nova Relação com o Saber

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê
Curso de Licenciatura em Pedagogia/ Séries Iniciais-2008
Professores: Sule Sampaio e Edivaldo Couto
Aluna: Eletícia Pereira Campos

Reflexão Crítica: Texto: Educação e Cibercultura: A nova relação com o saber
Filme: Mestrado da Vida


O filme: Mestrado da Vida nos leva a reflexões instigantes a respeito dos paradigmas formados pela própria sociedade, ao longo de toda a sua história. Durante muito tempo, pensou-se em cultura genuinamente pura, onde a mercê dela estaria apenas determinados grupos sociais, cuja posição “piramidal “ se encontra confortavelmente nos últimos degraus dessa construção imponente, símbolo de ascensão social.
Apesar de serem válidos todos os estudos concernentes aos problemas sociais e às conseqüências que essa “ferida “ acaba deixando na vida das pessoas, o perfil da massa mudou. Esse “homem”, tido antes como ignorante dos saberes da escola, portanto, da vida, conquistou uma nova perspectiva: a auto produção de conhecimentos. Tudo isso só foi possível com a abertura das fronteiras tecnológicas; precisamente, a virtual - por contemplar uma dimensão global do saber.
O filme: Mestrado da Vida contempla essa afirmativa, quando percebemos no rapaz (assaltante) dois mundos totalmente paradoxais. De um lado a falta de informações acadêmicas, do outro, um sujeito crítico e consciente do que ele realmente representa na / pra sociedade. Este é o perfil da camada social comumente chamada de massa.
Com a emergência desse novo ciberespaço, resultado da globalização e de todo o seu processo de progressão tecnológica, emergiu-se também nova ótica de pensamentos no campo da Educação, da Filosofia, da Sociologia, enfim, em todas as áreas onde se estuda o comportamento humano.No campo especialmente educacional ( pois é essa que pretendo aqui considerar - não desmerecendo as outras - mas por seguir uma linha crítica voltada a esse fim ) o aparecimento das tecnologias intelectuais trouxe consigo novos perfis de avaliações, metodologias e essencialmente, um novo estilo de pedagogia: aquele que favorece, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e os aprendizados cooperativos de rede. Isso de certa forma trouxe benefícios para uma gama de pessoas desfavorecidas pelo sistema, mas que encontraram aqui, a chance de se auto-formarem nas áreas acadêmicas; pois esse novo segmento de ensino ( à distância ) vem dando oportunidades a quem não pode, por exemplo, pagar um preço mais alto pelos seus estudos presenciais ou que simplesmente dispõem de pouco tempo para estudar.É o tão conhecido aprendizado aberto e à distancia.O bom de tudo isso é que essa inovada política pedagógica abre caminhos nunca antes considerados.A saber, a articulação coletiva do aprender.Essa parceria entre aluno / aluno; aluno / professor; aluno e meros articuladores virtuais, é que verazmente faz aqui a diferença.Juntos, num processo democratizador na escolha de caminhos por onde passar, o aprendente é protagonista da sua própria história de vida, onde o mesmo se sente autônomo, capaz e e sujeito integrante da tão relatada inteligência coletiva de rede.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

CONEXÃO EMPRESARIAL

Hoje, na era da alta tecnologia, onde tudo gira em torno de uma idéia técnico-científica, a empresa que estiver fora desse contexto, estará fora do crescimento econômico, bem como à margem de qualquer visão global. Todos os mecanismos de conexão virtual(seja ele internet, intranet, extranet...)são recursos primordiais no mundo dos negócios. Uma organização que trabalha com esses mecanismos tem grandes oportunidades e chances de crescimento. A parceria desses instrumentos virtuais promove à empresa a alavancar uma alta organização em todo o movimento empresarial, pois proporciona planejamento, articulação, parcerias e acima de tudo isso, torna a empresa um diferencial competitivo.
Letícia Campos

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Textos Jornalístico:Comunidades Virtuais

Universidade Federal da Bahia
Atividade de sule Sampaio, Adriana Halmann e Maria Helena Bonilla

REFLEXÕES ENTRE PROFESSORES EM BLOGS: ASPECTOS E POSSIBILIDADES


De acordo Adriana Halmann ( em seu texto acadêmico ): Reflexões entre professores em blogs: Aspectos e possibilidades, os blogs são meios de comunicação virtual de bastante relevância, não apenas na esfera da interação social, mas também no campo educacional.
O uso dessa nova ferramenta vem proporcionando novas formas de relacionamentos, onde o instigar e o investigar são os principais motivos de dinamização desses diários virtuais.
Através da comunicação virtual formulou-se conceitos ligados a redes de interação. O texto fala desse interligamento que aos poucos constituiu-se como verdadeiros fios condutores de trocas de experiências e aprendizagens; enfim, de culturas que se misturam e se transformam.
Essa idéia de interação, colaboração e cooperação virtual ainda intriga muitas pessoas, pois se discute muito a questão colaborativa de comunidades virtuais. Há os que defendem a concepção de que comunidades virtuais não se resumem apenas em pequenas articulações na web e sim em articulações maiores de interesse comum.
Voltando aos blogs, estes são vistos como uma ferramenta de comunicação de amplitude bastante promissora, uma vez que não há privilegiados, nem é preciso pertencer a um determinado grupo social para se apropriar do uso do mesmo. Todos, na condição de”aprendentes” ou não, tem o mesmo espaço e liberdade de expressar seus sentimentos, opiniões e o que mais lhes for pertinente.Na observação de Adriana Halmann, os blogs são fontes de igualdade social.A saber, não é preciso ser renomado para o sujeito se pôr no lugar de autor de sua própria obra( permita-me aqui o pleonasmo).Os blogueiros são, a cada momento de postagem autor e co-autor, inventor e reinventor nesse processo democratizador de opiniões.
No campo educacional, os blogs proporcionaram uma nova visão pedagógica. Através destes, é possível articular idéias, projetos ou simplesmente dividir experiências pedagógicas bem sucedidas.
Esses ambientes virtuais ( blogs ) ao ver de muitos estudiosos da área, são encarados como proporcionadores de inteligência coletiva. Nesta ótica, o individual perde seu papel de protagonista, dando lugar à coletividade de opiniões que se completam, se divergem, se instigam, mas acima de tudo, que se democratizam por si só.
É aí também que o sentimento de pertencimento de que tanto se fala na sociedade atual também se insere no mundo virtual. A necessidade de se pertencer a um determinado grupo social. Esse desejo que também recebe o nome de “teoria das necessidades humanas” abriu portas grandiosas no âmbito da globalização vigente. Hoje, não há muitas diferenças no que tange a satisfação das necessidades sociais. Temos essa prova quando refletimos no uso da moda, da internet, das inovações tecnológicas.... Junto com tudo isso, vemos uma nova sociedade, onde muitos paradigmas foram quebrados dando lugar e espaço para uma sociedade crítica, que questiona e se posiciona frente aos seus anseios sociais, político-filosóficos, morais, culturais, enfim...
O uso das redes digitais, em especial, dos blogs tem contribuído de forma grandiosa na construção e constituição de comunidades virtuais de aprendizagem. pois o mesmo ajuda na reflexão da prática pedagógica de maneira geral, conforme nos afirma Adriana halmann:

Refletir sobre a prática em blogs significa mais do que pensar isoladamente, formular idéias, discutir, contrapor, estar aberto a críticas e buscar outras formas de atuar na prática. Significa expor seus pensamentos e se expor significa dar a voz ao outro, ouvir críticas e quem sabe, mudar e lutar pela mudança do instituído.

domingo, 21 de setembro de 2008

GLOBALIZAÇÃO E MULTICULTURALISMO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Professores:Edivaldo e sule Sampaio - A Era da Globalização e o Multiculturalismo

A Globalização nos proporcionou integração em todos os ângulos: político-sociais, econômicos, convencionais,estéticos e principalmente multiculturais.Esta se encontra sintetizada num conjunto de transformações no comportamento das pessoas de forma bastante evidente.Junto com a globalização, veio também uma liberdade de pensamento que veio a culminar numa idéia de "sociedade mundial"única, no sentido de que todos sabem de todos( aldeia global), onde as articulações são facilitadas em tempo real por diferentes meios tecnológicos.
Acho interessante como globalização e multiculturalismo são intrínsecos, uma vez que toda essa mistura de culturas mundial só veio acontecer com a abertura das fronteiras.Automaticamente as culturas se encontraram, permitindo a inserção de uma noutra, não havendo mais, portanto, culturas genuinamente puras ( mesmo as mais radicais, como as orientais por exemplo, sofreram e sofrem algum tipo de alteração dos seus costumes).
Deixo aí entrelinhas para comentários, os quais serão muito bem vindos!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O conceito de Comunidades Virtuais de Redes

Vejo a comunidade virtual como um novo perfil de relacionamento social, uma vez que comunidade é relação, intrincidade, cooperatividades.Esta traz uma multiplicidade social bastante interessante,proporcionando cibercultura.
A cibercultura tem criado o que está sendo chamado de “mídia do cidadão”, onde todos são estimulados a produzir, distribuir e reciclar conteúdos.As expansões da cibercultura potencializam o compartilhamento, a distribuição, a cooperação e a apropriação dos bens simbólicos.A área acadêmica também tem se esforçado neste contexto, no que se refere a sinergia das causas tecnológicas e efeitos sociais e vive-versa.A batalha para conquista do espaço ainda está longe de acabar, porém, os cidadãos virtuais já estão produzindo conteúdos pelos princípios da liberação da emissão, da conexão generalizada e da reconfiguração da indústria cultural, o que parece ser um caminho irreversível na atual cibercultura

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Letícia Campos

SOU UMA PESSOA QUE ADORA COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS. ACREDITO QUE NA TROCA ESTÁ A VERDADEIRA APRENDIZAGEM; AQUELA QUE REALMENTE FAZ A DIFERENÇA. PORTANTO, ESTEJE À VONTADE PARA LER E COMPARTILHAR COMIGO DO QUE ACREDITO ( OU ATÉ DO QUE NÃO ACREDITO ), NA INTENÇÃO ÚNICA DE APRENDER O NOVO E TRANSFORMAR O APRENDIDO, DANDO-O NOVO CORPO, NOVA ALMA...